Ter uma relação adequada entre a coroa (ou coroas) na frente e as catracas traseiras é essencial para garantir um bom desempenho da e-bike. No caso dos motores Bafang, que geralmente possuem uma coroa de 44 dentes como padrão, é recomendável ter uma catraca traseira com um cog de tamanho igual ou maior. Uma relação de ao menos 1:1, ou seja, uma coroa com 44 dentes emparelhada com um cog de 44 dentes, oferece uma boa vantagem ao motor, permitindo que ele funcione de forma mais folgada e eficiente, resultando em uma melhor autonomia da bateria. No entanto, uma relação básica de 34 dentes também é adequada para lidar com as demandas do motor. Essa relação pode proporcionar uma excelente experiência de pedal assistido em terrenos planos e moderadamente inclinados. É importante ressaltar que, embora a relação de tamanho entre coroa e catracas traseiras seja um fator relevante para o desempenho da e-bike, é possível ajustar e personalizar essa relação para atender às necessidades específicas de cada ciclista. Em aplicações mais técnicas e específicas, é comum encontrar ciclistas que optam por coroas dianteiras menores, chegando até 38 dentes ou menos. Essas coroas menores proporcionam uma relação de marchas mais leve, permitindo um melhor desempenho em terrenos íngremes e exigindo menos esforço do motor. Além disso, o uso de cogs traseiros maiores, com 50 ou até mesmo 52 dentes, também é comum em aplicações técnicas. Esses cogs traseiros oferecem uma ampla faixa de engrenagens, permitindo uma maior variação de velocidades e uma maior capacidade de enfrentar terrenos desafiadores. É importante lembrar que a escolha da relação de tamanho entre coroas e cogs traseiros deve ser baseada nas necessidades individuais do ciclista, levando em consideração o tipo de terreno, preferências pessoais e estilo de pedalada. A experimentação e o ajuste da relação de marchas podem ser necessários para obter o desempenho desejado da e-bike em diferentes condições. Veja este artigo em nosso fórum, ele explica muito mais sobre essa questão.

A primeira diferença e a mais importante é que o motor de cubo atua depois do câmbio da bicicleta enquanto o motor Central atua antes do câmbio. Isso faz uma diferença bastante importante porque o motor central consegue usar as relações da bike do mesmo jeito que você quando pedala. O resultado é que com muito menos potência (e muito mais economia de bateria) você consegue muita força para subir ladeiras e velocidade para pedalar livre nas retas. Diferente do motor de cubo, o central possui engrenagens que casam a cadência das pernas do ciclista com a do motor elétrico, isso possibilita uma eficiência energética de 80 a 95% enquanto no motor de cubo, esse aproveitamento energético não passa de 50% o que faz com que ele esquente muito. e também seja bem menos econômico. O motor de cubo deixa a roda muito pesada e produz um efeito inercial desagradável na bike, especialmente em ruas esburacadas e em trilhas, já o motor central fica no quadro então você nem percebe que ele está lá. O motor central é mais caro porque diferente do motor de cubo, ele possui um conjunto de engrenagens internas entregando exatamente a mesma cadência que você usa para pedalar. A experiência do pedal fica inalterada.

A iPedal oferece vantagens significativas em relação às "Big Brands". Nossos motores centrais Bafang possuem maior potência, além de contar com assistência técnica e garantia. Também é possível realizar facilmente a transferência dos motores para quase qualquer outra bicicleta. Uma grande vantagem é que a bateria não está eletronicamente vinculada ao gerenciamento do motor, permitindo substituições e intercâmbio de baterias de forma fácil. Na prática, os robustos motores Bafang superam em desempenho os modelos das conhecidas marcas Shimano e Bosch, além de terem um custo consideravelmente mais baixo.

A iPedal oferece uma versão chamada TS 500W Power (REMAP), que é basicamente um upgrade de software e hardware que é feito na versão 250W. O motor passa de 36 para 48V, a curva de torque é remapeada permitindo alta cadência e o motor recebe algumas implementações de hardware para controlar a temperatura. O resultado é um motor que atinge os 500W com muita suavidade, é uma opção muito interessante, embora não disponha de alavanca de acelerador (a porta do acelerador é utilizada pelo sensor de temperatura). Veja nossos motores aqui

Os kits acompanham um sensor de freios mecânicos, eles funcionam assim: quando você aciona o manete do freio, o motor para imediatamente. Isso pode ser bom para quem vai parar na sinaleira e insiste em continuar pedalando, sem o sensor, o motor fica brigando com o freio. No caso de sua bike ter freios hidráulicos, o que vem no kit não funciona, mas você pode adquirir o sensor especial. Algumas pessoas não consideram isso necessário, outras acham muito importante, você é quem decide. Sugerimos o uso de um sensor em um dos freios.

A diferença entre os motores Bafang e TS, é que esse último possui sensor de torque, o que dá uma sensação de maior suavidade ao pedalar. O Bafang é um motor mais robusto e possui até 9 níveis de potência, então mesmo não contando com o sensor de torque, é muito fácil encontrar um nível de potência que permita você fazer exercícios e vencer todas as ladeiras do caminho.

Estas baterias que possuem placa gerenciadora dedicada e controlam todo o sistema possuem importantes limitações técnicas para o reparo. Quando o problema é com a placa, situação é bastante frustrante, mas estas placas infelizmente não possuem reparo. No caso de deterioração de células a situação é igualmente complicada devido aos sistemas de proteção e travamento da bateria. Solução: O uso da bateria auxiliar (Range Extender) para aumentar a capacidade da bateria principal é interessante, porém ainda limitada.

A maioria das bicicletas disponíveis no mercado é compatível com os motores oferecidos pela iPedal para a conversão em e-bike (bicicleta elétrica). No entanto, em casos específicos, como modelos de carbono ou bicicletas com restrições de espaço no quadro, a instalação pode ser mais complexa. A iPedal possui uma oficina especializada onde podemos realizar adaptações mais desafiadoras. Basta trazer sua bicicleta e faremos uma análise para determinar a viabilidade da conversão e quais procedimentos serão necessários para o sucesso da adaptação. Veja aqui uma galeria com várias bikes que foram transformadas com sucesso. Veja mais sobre nossos motores

A instalação de um kit de conversão em uma ebike é relativamente simples e pode ser realizada tanto em casa quanto em uma bicicletaria. Em nosso site, na área técnica, você encontrará manuais e vídeos que fornecem instruções detalhadas para auxiliar na instalação. Caso prefira, também oferecemos serviços de instalação em nossa oficina. O preço varia de acordo com a complexidade do modelo, sendo mais acessível para a maioria das bicicletas e um pouco mais elevado para bikes Full e modelos especiais, como handbikes, fat bikes, entre outros. Consulte-nos.

As baterias iPedal são produzidas com alta qualidade em nossa fábrica, utilizando equipamentos avançados e células de lítio-íon importadas de primeira linha. Nossas baterias utilizam células do tipo A 3C 18650 ou a nova geração das 21700, ambas com uma vida útil acima de 500 ciclos de recarga, superando amplamente as opções de menor custo disponíveis no mercado. A durabilidade da bateria está relacionada a outros fatores Negativamente: Forçar a bateria com uso de alta potência por longos períodos consecutivos, contaminação por umidade, colisão, uso de carregador inadequado, deixar a bateria descarregada ou carregada 100% por longos períodos também são fatores que contribuem negativamente para sua durabilidade. Positivamente: Quanto maior a bateria, mais folgada ela trabalha, o que influi favoravelmente na sua durabilidade. Veja mais sobre nossas baterias removíveis aqui e as sob medida aqui.

A autonomia média de uma ebike pode variar em mais de 100%, mas é comum alcançar distâncias entre 50 km e 100 km, dependendo do nível de potência selecionado. Para estimar a autonomia, leve em consideração que um ciclista médio com motor central consome em média 10 watts-hora por quilômetro percorrido, com variação entre 5 e 20 Wh/km. Por exemplo, uma bateria de 450 Wh permitiria percorrer de 25 km a 90 km, dependendo de fatores como elevação, tipo de terreno, potência utilizada, peso do ciclista e configuração dos pneus.

No caso de sua bike contar com um quadro que não oferece espaço para a colocação de uma bateria removível, será necessário a instalação de uma bateria sob medida. Através de uma fotografia do quadro, como esta que lhes apresento ao lado, podemos fazer um estudo inicial para termos uma ideia da capacidade possível. Nesse link em nosso site em existem mais informações sobre como é feito o projeto de construção da bateria sob medida que irá servir como uma luva em em sua bicicleta. Siga as instruções e envie a foto pra gente.

Para ligar, os pedais precisam estar livres e a bicicleta precisa estar parada, com o ciclista desmontado sem se apoiar nos pedais. Aperta-se o botão de iniciar, aguardar alguns segundos para o correto início e pronto, é só sair para pedalar.

Na primeira utilização, é recomendado carregar completamente a bateria antes de usar a ebike. Em seguida, você pode sair para pedalar mesmo com a bateria parcialmente carregada. Caso a carga da bateria se esgote, o sistema desligará o motor, mas você ainda poderá pedalar normalmente, porém sem assistência elétrica. Isso não impedirá o uso da bicicleta.

A bateria iPedal é segura, mas algumas precauções são necessárias para preservar sua durabilidade. Antes de conectar o carregador à bateria, conecte a outra extremidade do cabo à tomada primeiro, evitando faíscas que podem danificar o conector ao longo do tempo. Quando conectar a bateria ao carregador (especialmente se estiver descarregada), a luz indicadora ficará vermelha. Quando a luz mudar para verde, a bateria estará completamente carregada. Não há problema em deixar a bateria conectada à tomada após a luz indicadora ficar verde. Você pode desligar o carregador pela manhã sem preocupações. No entanto, não é recomendado deixar a bateria conectada ao carregador por períodos mais longos, como durante uma viagem de fim de semana.

Não, isso não é obrigatório porque as células da bateria são feitas em lítio de última geração e nesse tipo de célula, não existe o conhecido "efeito memória".

Se você for ficar sem usar sua ebike durante seis meses ou mais, o ideal é que você descarregue a bateria para cerca de 50 a 70%, isso é bom para preservar a saúde da bateria.

Você pode pedalar na chuva, pegar poças, lama e até lavar sua ebike, porém nem o motor nem a bateria são completamente a prova d'água, então se você submergir o equipamento, ou se lavar usando uma máquina de alta pressão, ou lavar sua ebike de cabeça para baixo, a água poderá penetrar no interior do equipamento, podendo inclusive causar prejuízo. Lembre-se que a causa número 1 de problemas, tanto no motor, quanto na bateria é sem dúvida, penetração de água em seu interior. Então, seja cuidadoso, e se for entregar sua ebike para alguém lavar, não se esqueça de lembrar a pessoa de tomar estes cuidados.

A partir de 2000km rodados, já é uma boa ideia enviar o motor para uma limpeza e lubrificação de suas engrenagens internas se você rodou em condições normais. Se você passa a vida na lama, é bom fazer isso um pouco antes.

A iPedal adotou um procedimento chamado M-Check que utiliza como padrão de checagem em sua oficina. Esse padrão pode ser conferido a seguir iPedal - Checagem de bikes - M-CHECK 1. Ponto 1 - eixo traseiro 1.1. Estático 1.1.1. Pressão do pneu adequada, min 25 lb. 1.1.2. Roda montada alinhada no quadro 1.1.3. Blocagem ou eixo bem preso 1.1.4. Câmbio traseiro bem preso na gancheira, check manual 1.1.5. Cabo do câmbio traseiro sem desfiado 1.1.6. Sem jogo lateral pela roda traseira, via cubo ou links da suspensão traseira 1.1.7. Sensor de velocidade do motor e imã da roda bem fixados 1.2. Girando a roda no ar 1.2.1. Alinhamento do aro, check visual 1.2.2. Disco de freio ou sapata de freio girando livre, sem som 1.2.3. Sensor de velocidade e imã em posição correta 1.2.4. Som normal do cassete e do cubo 2. Ponto 2 - canote do selim 2.1. Blocagem ou parafuso de abraçadeira de canote preso, check manual 2.2. Selim bem torqueado no trilho, sem som 2.3. Presença de graxa no canote 2.4. Alinhamento do bico do selim com o top tube 2.5. Compressão normal da suspensão traseira, som normal e movimento suave 3. Ponto 3 - eixo do movimento central 3.1. Estático 3.1.1. Pedais presos no pedivela 3.1.2. Corrente com nível adequado de lubrificação e nível aceitável de sujidade 3.1.3. Motor 3.1.3.1. Boa fixação no movimento central, checar com ferramenta 3.1.3.2. Braços do pedivela presos no eixo do movimento central, checar com ferramenta 3.1.3.3. Sem jogo no movimento central 3.1.3.4. Coroas presas na aranha do pedivela 3.1.4. Bateria 3.1.4.1. Bateria bem presa no quadro, checar com "pingada" da roda da frente no chão 3.1.5. Cabos elétricos 3.1.5.1. Em bom estado, sem esmagamento 3.2. Girando o pedal com roda no ar 3.2.1. Movimento central girando suave 3.2.2. Coroa sem entortamento 3.2.3. Coroa com desgaste normal 3.2.4. Teste rápido de câmbio traseiro, trocando algumas marchas 4. Ponto 4 - caixa de direção 4.1. Sem jogo na caixa de direção 4.2. Giro suave da caixa de direção 4.3. Mesa bem presa na espiga, check com ferramenta 4.4. Manetes de freio com sensação normal de funcionamento 4.5. Manoplas bem presas 4.6. Comandos de guidão com torque correto, bem preso, mas possível de girar com esforço médio 4.7. Sistema elétrico 4.7.1. Funcionamento normal do painel 4.7.2. Nível da bateria OK 4.7.3. Comandos de assistência funcionando - botões e acelerador 5. Ponto 5 - eixo dianteiro 5.1. Estático 5.1.1. Pressão do pneu adequada, min 25 lb. 5.1.2. Roda montada alinhada no garfo 5.1.3. Blocagem ou eixo bem preso 5.1.4. Sem jogo lateral pela roda dianteira via cubo 5.1.5. Suspensão dianteira com nível aceitável de sujidade 5.1.6. Suspensão dianteira com funcionamento normal e suave 5.2. Girando a roda dianteira 5.2.1. Alinhamento do aro, check visual 5.2.2. Disco de freio ou sapata de freio girando livre, sem som 5.2.3. Som normal do cubo